segunda-feira, 23 de maio de 2016

Introdução ao E-Book: O Tolo e o Sábio - O Jogo da Vida.

Introdução

Dizem que aquele que se diz sábio é o que menos sabedoria tem. Em razão disso ninguém poderia ser considerado sábio, ou se fosse o caso, seria reconhecido pelos outros, nunca podemos dizer “eu sou sábio”, pois seria algo como dizer “eu sou perfeito”. Portanto a sabedoria seria assim como a perfeição algo a ser buscado como um ideal, mas que aos mais conscientes, quase impossível de ser encontrada de fato. Seria algo como um santo graal, um objeto de desejo que se busca para que possamos ser melhores ainda que nunca encontremos o cálice inteiro.

Desde os filósofos gregos até a atual psicologia, sempre foi valorizado a arte de pensar de forma aprimorada. O que une a filosofia, a psicologia e a arte de pensar ou sabedoria, reside no fato de buscarmos a melhor forma de ter um “equipamento mental”, um conjunto de ideais mais sofisticados para enfrentar a vida e seus desafios. Atualmente são muito comuns os livros de autoajuda, que misturam conhecimentos científicos, estudos e pesquisas e opiniões daqueles profissionais que acreditam ser os mais especializados para auxiliar as pessoas com “problemas”. Toneladas de livros, estudos e milênios de filosofia poderiam ser reunidas em um único livro? Quem seria o “louco” capaz de tentar reunir os melhores preceitos em uma única obra?

Este livro por outro lado não é um guia pela história da filosofia ou sabedoria, pois o autor entende que já existem livros demais citando os grandes pensadores. O que se tentou neste livro, foi simplesmente uma obra original, uma coletânea de opiniões pessoais do autor, sobre o que mais importa na vida, e o mesmo não se julgam sábio, mas que entende que por mais sofisticado que seja um pensamento e mais embasado que seja um estudo ou pesquisa, tudo na verdade não passa de uma questão de opinião e no final o que importa não é nem quem emitiu aquela opinião, mas as ideias em si se são válidas ou não.

Se o autor é sábio ou não, esse é o mistério principal, o fato é que o excesso de humildade também é uma dificuldade, pois, aqueles que se julgam não saberem de nada acabam fazendo pouco, e aqueles que julgam saber muito são os que menos sabem. O autor ao menos busca a sabedoria como um cálice, um santo graal, se a alcançou em algum momento, fica o mistério também. Boa leitura do “O Cálice do Mago Sábio”.

Palavras chave: Autoajuda, Psicologia, Sabedoria, Conselhos de Vida. Público alvo: adolescentes e adultos jovens.



Capa Provisória*

Possível lançamento Amazon.br (KDP) 2020.



Capitulo 3. A maior necessidade dos sábios:

A sobrevivência (Moeda)


O homem é um animal com instintos primários de sobrevivência. Por isso, seu engenho desenvolveu-se primeiro e a alma depois, e o progresso da ciência está bem mais adiantado que seu comportamento ético.
Charles Chaplin

Do mais sábio ao mais ignorante, todo possuem as mesmas necessidades básicas de sobrevivência. E na sociedade atual predominantemente capitalista é necessário trabalhar ou ter capital para sobreviver. O dinheiro em nosso mundo representa a nossa sobrevivência.

Os mais jovens e menos sábios não ligam muito para as questões de sobrevivência enquanto ainda são dependentes dos pais, uns por pouco tempo, outros por muito tempo.

A sobrevivência faz com a necessidade de pagar as contas, para ter um abrigo para morar, meio de transporte, alimentação, entre outras necessidades, torne o mundo um local de sofrimento e embate constante pela luta para estar vivo.

A verdade é que as pessoas odeiam pagar as outras a não ser que realmente precisem pagar. Em países mais ricos há mais necessidades atendidas, que vão do lazer e hobbies, viagens, em países mais pobres, como o dinheiro é mais curto as pessoas costumam gastar realmente quando são obrigadas a fazer isso, como gastos com alimentação, saúde e transporte que tomam grande parte da renda.

Mas afinal o que a sobrevivência tem a ver com sabedoria?

R: Tem tudo a ver, isso porque as necessidades básicas impactam diretamente na nossa forma de agir e de pensar, quais caminhos trilharem entre outros efeitos importantes.

Se o sábio não tem uma espada boa (sinceridade) e segue conselhos (caminhos) errados ou os menos adequados para si mesmo, é bem capaz que com a pressão da necessidade de sobrevivência, tenha escolhido a profissão errada, casado com a pessoa errada, e ainda terá que sobreviver fazendo o que odeia, quando na pior das hipóteses não tenha ido para o lado do mal (prejudicando a si e aos outros), o que não é nada sábio.

Portanto a pressão da sobrevivência joga não só as pessoas, como instituições, empresas, ramos religiosos e países uns contra os outros, às vezes até levando a guerras nos casos mais extremos.

Há aqueles que acreditam que o caminho mais sábio a seguir é o de negação das necessidades, a busca da felicidade com o menos possível, ter uma vida ascética (fazendo auto sacrifícios e vivendo numa forma de vida hippie meio ascética isolada da sociedade).

Há sabedoria nesses caminhos, se eles forem sinceros consigo mesmo. Se a pessoa não é dessa forma, sair da sociedade negando várias necessidades não só será ruim como fará a pessoa sofrer muito, ainda, mas se ela acreditar que a felicidade é uma questão de comparação com as outras pessoas, ainda que não assuma isto conscientemente.

Geralmente as pessoas se sentem felizes quando se comparam com as outras e veem que possui algum recurso a mais que os outros em geral. Geralmente as pessoas se comparam com os mais próximos em primeiro lugar, familiares, amigos, depois desconhecidos da mesma região, país, etc...

Por exemplo, um americano pode se achar extremamente pobre, mas se for comparado com outras partes do mundo o pobre de lá será ainda considerado rico, mas a pessoa lá será infeliz, pois ela não quer saber se para outros países ela é rica, o que importa é que com as pessoas que ela convive e se compara (ainda que inconscientemente) ela é pobre.

Outros ainda não se sentem bem nem sendo ricos, pois na verdade nós nos acostumamos com nosso próprio padrão de vida. Às vezes a pessoa sai todo dia come em lugares bons, mas que para a pessoa é tão comum que a pessoa não vê nada de diferente no próprio modo de vida. Neste ponto às vezes as outras pessoas tem mais noção do nosso padrão de vida do que nós mesmos. Daí muitos dizem:

- Nossa! como você está bem (levando em consideração onde mora, salário estimado, veículos, etc...)

 E a própria pessoa se nega respondendo:

 - Você está doida estou super mal (lembrando das próprias dívidas por exemplo, a própria pessoa só vê o lado ruim (pagar) e as outras só vem o lado bom (receber))....

O fato é que a sobrevivência impacta de forma substancial no modo de vida de todas as pessoas. Os menos sábios pensarão pouco em qual caminho seguir, logo serão jogados pela vida na pressão da sobrevivência em profissões da qual não gostam e terão que conviver com suas escolhas.

Os menos sábios ou tolos só pensam na sobrevivência quando já é tarde demais para estudar, arrumar um emprego melhor e em vez de escolher uma profissão, muito das vezes é obrigado pela vida a não fazer escolha de como sobreviverá (simbolizado pela moeda).

Os sábios levam em consideração a pressão da sobrevivência das pessoas, empresas, países, e levam em conta que terão que tomar decisões sábias ou não em relação à busca por dinheiro (moeda), para atender as próprias necessidades, sabendo inclusive que podem acontecer imprevistos no meio da jornada e às vezes até mudar os meios de sobrevivência.

Aos jovens atuais, não será improvável que áreas inteiras sumam devido a evolução da inteligência artificial, então as vezes muitos terão que mudar os meios de sobrevivência uma ou até mais vezes.

Os jovens que são mais sábios, mesmo não tendo a pressão da sobrevivência batido a porta na forma de várias contas para pagar, ouvem os pais, no sentido de que é melhor se preparar antecipadamente para encarar a vida, do que ver a vida te obrigando a encará-la de qualquer jeito.

Por isso os jovens que são sábios valorizam seu tempo, escolhendo o que irá realmente auxiliá-los no futuro, como os estudos entre outras coisas como esportes que aguçam o senso de dever, competição justa com regras pré-estabelecidas, ética e disciplina, já os menos sábios perdem o tempo de forma indolente com jogos ou desperdício de tempo como a preguiça dormindo, ou fazendo coisas inúteis.

O fato é que perder o tempo com coisas inúteis não é algo muito sábio a ser feito, ainda que muitos de nós façamos isso às vezes com maior ou menor intensidade. A grande diferença entre os sábios e os tolos, é que os sábios se antecipam e se preparam aos problemas, enquanto os tolos só encaram os problemas quando eles batem a porta. E por incrível que pareça muitos dos que não são sábios e são tolos, só vão pensar em como conseguir um dos mais importantes itens do seu inventário as moedas (dinheiro/créditos/saldo bancário) quando não há mais tempo hábil para se preparar da melhor forma para sua jornada da vida.

Outro conselho sábio em relação à moeda (recursos financeiros) é guardar e investir a maior parte que se conseguir da sua renda. Gastar tudo que se tem não fazer planejamento financeiro, seja com orçamentos ou previsão de gastos, pode fazer a pessoa perder sua liberdade e sua paz.

Isto porque dependendo da nossa sorte ou azar na vida, teremos sempre que enfrentar imprevistos que por natureza não sabemos quais serão. Desta forma, ter recursos guardados e fazer sempre planos casos nossos objetivos não deem certo sempre é mais sábio do que se endividar ou ficar com poucas reservas.

O dinheiro neste caso é como se fosse um escudo que blinda a pessoa sábia. Não devemos guardar dinheiro para ostentar ou humilhar os que não têm tanta habilidade em conseguir dinheiro, ou conquistar seus objetivos, temos que usar nossas reservas com sabedoria, se possível investir para ampliar nossas moedas.

Podemos afirmar sem medo de estarmos errados, que saber lidar ou como criar uma vida financeira saudável é um dos principais objetivos da nossa vida e temos que concentrar todos nossos esforços de vida para conseguirmos conquistar nosso saco de moeda com sabedoria e se possível ampliarmos nossa proteção financeira, pois ela está diretamente ligada com nossa sobrevivência.

Esse conselho pode parecer extremamente óbvio, mas há pessoas extremamente inteligentes que não pensam nisso desta maneira. Fazem apenas coisas que gostam, mas, que nunca terão retorno financeiro.

Não estamos dizendo que um sábio necessariamente precisa ser rico, apesar do sábio não atrelar seu ego ao tamanho do seu saco de moedas (saldo da conta bancária), ter recursos financeiros é mais sábio do que não ter, pois a vida é cheia de imprevistos e aqueles que gastam seus recursos rapidamente podem se vir em situações caóticas, podendo inclusive perder o local onde mora, ficar sem ter o que comer, sem luz, sem água, sem internet, sem meio de locomoção, sem ter o que vestir, enfim, ter dificuldades essenciais impensáveis para aqueles que têm uma quantidade de dinheiro satisfatória que podem inclusive a falta de dinheiro em alguns casos extremos levar a morte.

Embora não seja sábio dedicar somente sua vida para acumular bens materiais, apenas estudando, se preparando para trabalhar, seja como empreendedor, autônomo, empregado ou funcionário público, também não é sábio nos negligenciarmos na busca pelas moedas, pois, os recursos financeiros é uma espécie de sangue vital do mundo material ou ainda um “poder invisível materializador” que transforma nossos desejos e necessidades materiais em realidade.

Não devemos achar que o dinheiro nos fará felizes, dinheiro só serve para satisfazer necessidades materiais. Ser rico não te fará necessariamente feliz, já que temos várias outras necessidades além das de sobrevivência, tais como as psicológicas (ser admirado, respeitado por amigos e familiares) necessidades sociais (ter amizades verdadeiras) ter fama (se destacar publicamente por algum motivo especial) ter poder (tomar ou influenciar decisões importantes no condomínio, cidade, país ou mundo) e ser vitorioso (ter uma imagem de pessoa que alcança as metas) e espiritualizado (ter um relacionamento com o mundo invisível, com o Cosmos, Deus, Inteligência Universal, elos espirituais) ou ainda os mais elevados que são altruístas e tem objetivos globais (a busca pela paz mundial, a busca pela melhora das instituições globais, ajudar o próximo sem expectativa de retorno, etc...) e também a autoadmiração (como a pessoa se vê e se respeita pelas suas virtudes, se é, por exemplo, disciplinado tão quanto gostaria, se seu peso corporal está dentro do padrão saudável).

Uma pessoa pode ser rica e, por exemplo, estar insatisfeita com o próprio corpo, com a falta de disciplina entre outros inúmeros fatores.

Em relação a todas estas necessidades citadas, e outras mais que possam existir, já que é somente um exemplo, o dinheiro pode facilitar, mas, não é garantia de sucesso nessas outras áreas da vida.

O que o dinheiro pode fazer apenas é evitar uma série de problemas relacionados à sobrevivência imediata. O dinheiro compra mais de 95% dos itens do inventário do mago capazes de nos proteger do frio, calor e tempestades (moradia fixa ou móvel), nos dá alimento e água, meios de defesa em relação a inimigos (blindagem de veículos, muros, cercas, sistemas de segurança, armas, coletes, muros e moradias fortificadas), podemos comprar conhecimento (investir em estudos que nos garantirão recursos no futuro, seja no setor privado ou público), enfim não é preciso discorrer que ter recursos financeiros faz o mago ampliar o seu poder de materialização de objetos que atendem as suas necessidades básicas. Esse é o poder do saco de moedas do mago (saldo da conta bancária).

A melhor forma de ganhar moedas é identificar rapidamente nossas qualidades e habilidades e ter disciplina para aprimorar nossas habilidades.

Isto porque em se tratando de luta pela sobrevivência, no mundo material a regra dominante no mundo vivo, animal e humano é a teoria da evolução identificada por Charles Darwin. Tudo no mundo material depende desta teoria de que só os mais aptos sobrevivem.

Esta lei se aplica as moedas (Economia), A política, as Relações Internacionais, a Tecnologia, a Filosofia em várias áreas complexas. Quase tudo que é produto do trabalho e engenho humano estará competindo para sobreviver com um oponente ou adversário em algum momento.

Por exemplo, se crio uma inovação, seja uma patente ou direitos autorais seja qual for essa tecnologia, ela terá que ter os próprios méritos e terá que “lutar” para sobreviver (ou seja competir com outras ideias).

É bem capaz que outras empresas e inventores criem novas inovações ou até mesmo transformem minha inovação em algo obsoleto rapidamente. Por isso nos estudos, invenções, ideias, ideologias, teorias científicas, todas elas serão bombardeadas por outras ideias de outras pessoas e só as mais aptas e fortes sobrevivem.

Assim se eu for empresário, irei competir para sobreviver no meu mercado, se for autônomo irei prestar o serviço e competir com outros profissionais autônomos, se for funcionário público irei concorrer com outros candidatos, em quase todas as áreas iremos competir de alguma forma com alguém, algo ou alguma coisa.

Desta forma a melhor forma de conseguir ganhar dinheiro, e encher nosso saco de moedas (saldo bancário) é fazermos ao mesmo tempo algo útil para a sociedade, ou seja, criar valor para a sociedade, e se possível fazermos algo que apreciamos muito. Afinal iremos dedicar a maior parte de nossas vidas ao trabalho e estudos da área que escolhermos, e dessa forma a melhor forma de competir é não ter que competir.

Se você faz o que gosta, irá ler uma informação atualizada andando na praia de manhã, irá ler um artigo no domingo depois do almoço, ninguém consegue competir com aqueles que naturalmente amam o que fazem.

Desta forma o estudo não é penoso, as notas serão altas naturalmente, e após se formar o profissional prestará o melhor serviço possível, não porque se esforçou, mas porque está naturalmente no caminho certo.

Quanto antes o jovem procurar entender como será seu relacionamento com as moedas do seu inventário, um dos itens mais importantes de sua jornada, melhor e mais sábio será e menos problemas terá em sua vida. Sabendo que ter moedas não será o único objetivo de sua vida e nem o único caminho que te levará a felicidade, o maior objetivo e busca de todos os magos sábios.

Mas se você perguntar para um sábio:

Aprendiz.: - Mestre como vou sobreviver?
O sábio provavelmente irá te responder:
Sábio.: - Não sei, só sei que a sobrevivência é muito difícil seja qual forma você escolher terá que tomar decisões difíceis. Se for empresário terá que lutar pela sobrevivência da sua empresa, se for empregado, terá que lutar pela sobrevivência de não ser despedido, se for autônomo terá que confiar ainda mais nas próprias capacidades. Se quiser trabalhar para o governo terá que competir com outros candidatos. Seja qual forma de sobrevivência escolher, saiba de antemão que não será fácil, e muita das vezes terá que tomar decisões que irão contra seus próprios princípios, quanto menos sábio for mais difíceis essas decisões serão.
Ap.: - Mas mestre...
Sab.: - O que?
Ap.: - Continuo sem saber como sobreviverei...
Sab.: - Infelizmente não posso te ajudar, pois só você saberá a resposta se for sincero consigo mesmo. Posso te dar a ferramenta: Prepare-se com antecedência para a sobrevivência, pois aqueles que deixam tudo para última hora são os que correm mais riscos de fracassarem. Mas leve uma quantidade suficiente de moeda com você e cuide bem delas que elas serão importantes na sua jornada. A moeda é o poder invisível em nossa sociedade que transforma no mundo material suas necessidades em soluções. Seja sábio e tente ganhar e gastar com sabedoria suas moedas em sua jornada.


Fonte: PELEGRINI, Chester Martins. Capítulo 3: A maior necessidade dos sábios: A sobrevivência (Moeda) do E-book: O Cálice do Santo Graal do Mago Sábio: A meta primordial da vida: manter o Equilíbrio e Sabedoria no caos do mundo atual. Lançamento provável Amazon KDP 2020. Autoajuda para adolescentes e adultos em geral em busca de mais sabedoria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário